"O Inferno são os outros" é muito mais que mero praguejamento e ofensas aos céus. Na verdade no existencialismo o céu não existe. Aí que entram os outros e você mesmo. Apenas você é medida que lhe tolhe ou lhe liberta, os outros atrapalham somente. Mas se precisa visceralmente destes que atrapalham, pois é só com eles que se saberá como é sua própria medida.
Essa brincadeira de rejeição e necessidade é o Inferno para o francês Jean-Paul. A idéia de ter seus objetivos possivelmente prejudicados e a única possibilidade de enxergar a si mesmo residerem no mesmo agente provoca angústia.
Não sei exatamente o que eu quis falando sobre existencialismo, talvez "carpe diem" talvez "carpem noctum"... só sei que eu quis falar e quero ler um livro sobre existencialismo.
¡o the fin!