Friday, December 07, 2012

Essa luz crepuscular

Voltando do trabalho, certa forma feliz da vida com minha sacola do supermercado, reparei o céu. Cinza à bombordo e uma linda mescla a estibordo de branco de nuvem, roxo de fenômeno de refração pelos entremeios e mais abaixo aparecendo debaixo das nuvens mais baixas, num canto da moldura um amarelo que contornava nuvem e prédios, e finalmente um azul claro sobre os telhados das casas. Aí nessa hora exclamei a mim mesmo um coisa que há bastante tempo não exclamava "massa estar vivo".

Numa conversa com minha quarta parede sobre como a gente (é sim capaz de sentir isso às vezes), despertei uma curiosidade. Ultimamente tenho visto bastante as pessoas reverenciando esse céu, nunca vi céu mais lindo, meu deus esse céu, ver na foto não é a mesma coisa. Numa curiosidade estranha me perguntei disso, não lembro de ter visto tantos céus bonitos tão freqüentemente, muito menos pessoas alardeando sobre isso. Com tanta ironia e chistes por aí sobre fim de mundo, sobre gente que a gente nunca achou que fosse morrer e morreu, sobre "sinais" e sobre não sei o que mais fiquei pensando na ironia de tanto presente em forma de nuvem e cor.

Talvez seja mais um prenúncio, uma última chance de se regozijar sobre a beleza da Criação, um último conforto. Sendo céu a última casa, sendo o céu o primeiro a se tingir nos dias Últimos. Ou talvez, seja justamente Deus, Allah, Brahma, Olorum, Amaterasu, que seja, mostrando que tudo ainda vai estar aí, como em uma promessa.

Para ler ouvindo: SILVA - 2012

Friday, April 30, 2010

A ferramenta Stalin do Adobe CS5 é tesão pacaraleo

O que eu mais gosto no Photoshop CS5:

Content-Aware Photoshop CS5, Stalin Style 1

Content-Aware Photoshop CS5, Stalin Style 2

Content-Aware Photoshop CS5, Stalin Style 3

Content-Aware Photoshop CS5, Stalin Style 4

Stalin era um visionário.

Wednesday, February 24, 2010

Depois de muito relutar...

...continuo relutando, mas menos relutante, se é que você me entende. O que relutei até então, e continuo incerto é se abro mais um blog. Sabe dessas de falar sobre coisas específicas? Toda essa história de cauda longa, especialização, conteúdo coesivo e qualquer outra palavra ou expressão que seja/pareça bonita barra adsense [/sense de humor]. Sim, apesar de tudo sou webfamouswannabe, sue me.

Eu queria fazer um blogzinho (ó a humildade do rapaz) sobre HTML, CSS e todo esse mundo caótico da Web que a diferença entre um aplicativo que funciona é um F5. Apesar de este mundinho da internet estar apinhado de sites, blogs, flogs, vlogs e toda sorte de coisonline sobre estes assuntos, na verdade, espero mesmo é aprender sobre tudessascoisa.

E daí, querido carapalida, o que eu pretendia mesmo era não fazer aqueles ctrlc ctrlv descarado da vida ou um ctrlc->traduz da gênese. Bem da verdade eu queria conteúdo próprio, e por isso que sempre relutei: como fas?// Daí eu vou conversar (twittar) com meu amiguinho @morgote e ver o que ele acha de colaborar, quer dizer... quando eu twittar pra ele :) porque né, união faz a força, ainda mais se for uma força do Mourão na área de web.

E buenas... é isso.

Tuesday, February 09, 2010

Laboral, laboral, só na laboral (8)

Vivendo de folia e caos...

Vim aqui pra dizer que



E lembrem-se crianças:

jquery.select e validação não combinam. Ele faz não sei o que no código que o <select> não é mais <select>, logo não valida. Nem jquery.validate funfa. Por isso se lembrem.


P.S.: Se alguém souber como valida <select> com o jquery.select funcionando eu agradeço. Muito

Thursday, March 19, 2009

teste










Clicar para ver video

Clique para assistir
Lady Gaga - THE FAME: Part One, LoveGame e Just Dance




Monday, December 01, 2008

O que é que a Baiana tem?

Depois de pôr minhas calças que caem e pagar o aluguel voltei lépido e fagueiro pela rua acima da XV. Deu um Alow Vosse pra Fran e fui ao banco tirar uma subsistência. Desci a rua e no Superpão encontro a Patrícia acompanhada de seu amigo Rafa (desculpa se não é esse o seu nome, eu demoro a pegar nomes por mais simples que sejam). Conversamos frugalidades e coisas menores, como jogar pedras no Saint Martin, observar Lucien levar fumo de Monsieur Collignon, ver os rostos das pessoas no escuro no cinema, deitar na grama e sonhar que é bom também, de vez em quando tendo sorte de a chuva cair libertando o corpo e coisas enriquecedoras de cabeça minha.

Ou não, tudo mentchira. Eu perguntei onde iam e disseram na Royale e eu devolvi com um "programa indie... aposto que você ama a Mallu Magalhães" e o rumo seguiu sobre o namoro Mallu e Camelo e se quedó em Santa Catarina.

mallu m.: q?
Mallu sobre notícias recentes: Santa Catarina...?


Chegando na Royale dei tchau e peguei caminho de casa. Não sem antes dar uma espiadela numa coisa que me perturba profundamente: a parte anexada da Royale depois da reforma. Eu olho pra lá e sempre vejo aqueles móveis de metal onde fica a comida esquentada ou esfriada, mas não dá pra ver nada!!! HELPMEE!! Na rua lateral existem duas janelas, onde uma tem o vidro fosco até a altura dos olhos e a outra janela, a que fica bem do ladinho do tal carter (vou chamar assim pois está me faltando vocábulo) tem um muro até o peito da gente, daí que aparece o vidro. Na frente da Royale tem duas janelas também e as duas com o problema do vidro fosco.

O que eles tanto escondem? Cada vez que eu passo por lá me bate uma angústia por não poder ver os quitites que dão as caras sobre o metal frio, por não poder ver as gostosuras carinhosamente depositadas sobre o metal quente. Que mundo é esse onde as pessoas são privadas de gula visual? Quando percebi que esse anexo realmente se tratava de um anexo era tarde da noite, olhei e falei "bacana, deve ser pra almoço. será que o almoço daqui é bom?" e segui minha vida feliz. Pra piorar a situação hoje vejo uma pessoa mexendo lá "OQUE/!1 TEM DOCE ALI/??", afinal, almoço às quatro horas da tarde é dose. Sei que todas as vezes que eu cruzar aquela esquina terei essa terrível questão pesando sobre mim, sei ainda que quanto mais tempo essa questão pesar sobre mim, mais eu vou achar que por trás daquele vidro cruel existe um mar de delícias esperado para serem degustadas. Confesso ter medo de descobrir a verdade e me decepcionar ao ver que não é tão bom assim.


Será que eles contrabandeiam McDonald's? Só pode. Big Mc... tortinha... McFlurry... McCheddar... McHamburguerdoShrek!!! Nem gosto muito do Shrek, mas por mim podia ter filme do Shrek ad infinitum pq eu amo o McHamburguerdoShrek.

promocional Shrek menu
Super Cheddar Pepperoni é o nome dele *.* (L)


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* tem um blog que analisou o Shrek Menu: pseudocultural.blogspot.com. Lá que eu reaprendi o nome do sanduíche que eu amo [/desnaturado]. Lá não fizeram comentário muito favorável, mas eu amo do mesmo jeito.
* como fas pra tirar o sublinhado de link?
* Tati, faço o post dos memes assim que eu descobrir as 8 coisas q.







 

Sunday, November 23, 2008

O entrelaçado eficiente da Skol

Kirei *.*


 

Nascida na cervejaria dinamarquesa Carlsberg a marca de cerveja Skol chegou ao Brasil licenciada pela AmBev em 1964. É uma pioneira na sua área e isso se reflete diretamente na sua publicidade. Foi a primeira cerveja a possuir a versão em lata para anos depois de sua invenção revolucionar novamente com o lançamento da latinha em alumínio, até então o material utilizado era a folha de flandres.

Mesmo tendo sua história iniciada há muito tempo foi somente em 1998 que passou a produzir propagandas de forma enfática com o lançamento do mote “A cerveja que desce redondo”. Até então a marca possuía a campanha “Sai dessa abre uma Skol” (1990-1997) que retratava o protagonistas em situações embaraçosas ao que gritava uma pessoa em off “Sai dessa abre um Skol”. Por essa abordagem percebe-se a cerveja como libertadora, tirando o personagem de um momento desagradável para se divertir com aqueles que compartilharam com ele este momento. Na peça feita para o Natal o protagonista procura uma fantasia de Papai Noel para alugar e sai do provador para perceber que muito outros tiveram esta mesa idéia. Neste caso a cerveja além de agente libertador da situação embraçosa serve um pouco como individualizante. A partir de 1997 as produções passaram a adotar o tema “Redondo” explorando-o primeiramente na frase “A cerveja que desce redondo” intensamente para posteriormente poder usar apenas a associação do Redondo com mídias e peças que não usam a exata frase-matriz. Agora o principal discurso era mostrar a cerveja como prazerosa de se beber, em vez de ser mostrada como diversão apenas. A cerveja se tornava o fim em si mesma. Foi logo após o lançamento deste mote que as publicidades da Skol invadiram os meios, consolidando a imagem de cerveja gostosa. Desta maneira, com uma identidade forte, foi possível à agência detentora da conta explorar de maneiras tanto sutis quanto diversas o tema, sem correr o risco de se tornar maçante.

Dessa noção de Redondo agregado à cerveja, surgiu um mote mais recente, o “Tá na Roda Tá Redondo”. De atributo inerente à composição da bebida o Redondo passou à fazer parte do universo em redor dela. De certa forma esta é uma decisão em falso, já que sai o atributo principal da marca para pô-lo simplesmente às situações nas quais ocorrem o consumo. No entanto a marca está tão consolidado no mercado, chega a ser terceira marca de cerveja mais vendida no mundo, que uma mudança dessa não causa dissociação total da idéia de que a cerveja é redonda. Tudo está profundamente conectado: uma vez que se não houvesse sido inventado “A cerveja que desce Redondo” não haveria a imagem de que as coisas boas são redondas.

É importante, também, notar a comicidade sempre presente nos comerciais. Todos os comerciais se não inteiramente voltados para a comédia pelo menos apresentam um alívio cômico ao seu final. A estrutura segue dessa maneira para atribuir psicologicamente a suavidade da cerveja e o prazer em bebê-la além de essa estratégia agradar o público no instante em que assiste à peça. Em qualquer um dos três motes a comicidade eleva a imagem da marca, seja se desfazendo de um acontecimento inoportuno, na apreciação do sabor ou “armando um boteco”.

Diferentemente das outras marcas a Skol sempre se mostrou como vanguardista, seja criando novas embalagens ou novas fórmulas. A inventividade da marca se refletiu em suas campanhas publicitárias, revelando que a agência responsável pela conta dessa gigante soube muito bem transmitir ao público o perfil da cerveja. A evolução da imagem da marca é evidente, mesmo com a “regressão” do tema “Tá na Roda Tá Redondo”. Toda a comunicação está eficientemente entrelaçada numa ascendência natural. O case da Skol é de uma fluidez tão segura que faz pensar se ela pensou nisso desde o começo, se o seu planejamento de marketing completará 29 anos. Vinte e nove anos muito bem planejados, diga-se de passagem.

 


É! Onde você vai armar?